terça-feira, 30 de dezembro de 2008


domingo, 21 de dezembro de 2008

BALLÍSTICO UNIVERSO PARTICULAR


Dio Balladeiro Cinema Malícia Liberdade Inglês Perfume Cyca Streep Doçura Música Francês Força Beleza Lost-bullet Inteligência Criatividade Desenho Artes Amor Maria Balíssima
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Mm Rouge Cerise

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

chemin de ceux qui aiment


**chemin de ceux qui aiment
Minutos antes de dormir,ouço o mover das batidas.
Nada de mais,apenas o coração que relembra o doce beijo de ontem em meio as palavras doces sussuradas pelo Mestre Cartola:
"...Nada mais nos interessa.Sejamos indiferentes.Só nós dois, apenas dois,Eternamente!"
Meu peito acalma e pego no sono.
Amo você!
**O título de quem ama
Rouge Cerise

sábado, 13 de dezembro de 2008

A cura e a loucura

Ontem, hoje, nem sei quando, fui ao cinema com dois amigos tão loucos quanto eu. O dia tinha sido muito moroso e eu quis terminá-lo de forma amena. Compramos o que queríamos e fomos nós, como colegiais barulhentos, nos empoleirando nas fileiras da sala quatro.

O título do filme parecia ter agradado, fiquei olhando as cadeiras sendo ocupadas, uma a uma, e de repente o que havia sobrado eram umas poucas que intercalavam os pequenos grupos de amigos e casais, e é claro os solitários.

Pois bem, eis que havia um desses fulanos ao meu lado. Intercalado, obviamente. Sujeito alto, inquieto, falante ­− para meu desespero. Penso no que faz alguém ir ao cinema sozinho e consigo encontrar dúzias de motivos. Penso no que faz esse alguém querer encontrar um amigo bem ali, naquela sala, naquele horário, ao meu lado e o que me vem à mente é apenas loucura.

Assisti ao filme. Vi tudo. No entanto, ele, o louco, a intervalos cada vez mais curtos olhava para o meu lado e comentava cenas que via: “olha só, ele sem arma”; “isso não acontece comigo”; “ah eu lá”.

Estalei o pescoço. Ele perguntou: “quebrou?”. Eu olhei para o lado e por um instante o vi, em si mesmo. Olhei bem para ele e vi que a esperança da amizade se acendia, vi seus olhos que mantinham a pergunta. Estreitei bem os meus e aí vi também que um sorriso se alargava em sua cara grande. Fiquei assim mais um momento e depois virei para frente.

Pronto.

Estava curada a loucura. Nem um pio, louco. Nem um pio.

Hasta,
Dr. Dio Balladeiro

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Divulgue o seu blog!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Poema concreto (de menta e hortelã)

domingo, 30 de novembro de 2008

A condição para a memória é o esquecimento

Eu costumava pensar que o que precisávamos era começar a ter lembranças juntos...
Mas não precisam ser lembranças eróticas necessariamente, mas lembranças de momentos, de perfumes, de sabores, de toques, de tudo o que puder ser lembrando.
Lembranças de versos, por exemplo, que nos façam rir ou chorar de tão bons, mas também não vou te negar que sempre te achei um homem maravilhoso.

Não sei explicar, mas eu quero e preciso me lembrar dos sentimentos
que você desperta em mim todos os dias.
É como um sonho antigo do qual não quero acordar
Eu costumava pensar que jamais conseguiria dizer isso
sem lhe dar um abraço apertado-demorado-e-bem-fundo,
mas consigo.

Plano onírico

Sonhei com você esta noite inteira e estava muito triste.
Não sou de acreditar em sonhos, mas está tudo bem?
Mande notícias.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Legenda

Todo blogueiro que se preze adora (e quer) receber comentários sobre os seus posts.

Na intenção de receber alguns, proponho uma brincadeira:

Alguém já criou legendas ou títulos para imagens que oferecem margens para várias interpretações? Não tem nada de original, afinal já vi essa brincadeira em muitos blogs.

Exemplo: quais seriam as legendas possíveis para a foto de um gato e um cão abraçados, em cima de um sofá?

1 – Não é o que você está pensando...
2 – Noite de núpcias
3 – Os donos saem...
4 – O segredo dos animais...
5 – etc

O que vale é ser criativo! Vamos começar?

Qual legenda você daria para a imagem abaixo? Escreva no espaço reservado para os comentários.



Pretendo reunir as legendas num futuro post e revelar a verdadeira origem da foto. Até mais!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Acabamos, acabando.


[...]
Eu me delato.
Tu me relatas.
Eu nos acuso.
E confesso por nós.
Assim, me livro das palavras...
com as quais você me veste.
Fauzi Arap



E começamos a acabar, começamos a desmoronar em palavras veladas e mal-ditas, vestidos que somos dos nossos próprios seres, fazendo o que há de melhor para nós mesmos...nos esquecemos de “nós”, todos.

E aí começamos a acabar...aí mesmo nos livramos das culpas pelas coisas faladas e começamos a afundar no fel verde e viscoso da raiva e da intriga. Fizemos tudo, armamos tudo, contra nós mesmos.

Triste...nós...agora eu.

Eu vou me arrumar, vou sair e vou lembrar de não pegar na tua mão ou de olhar para trás, vou lembrar de te esquecer. Pena, gostava de te pensar junto.

Amigos, amigos, não seremos mais. Nem sei. Nem nada. Só peço uma única coisa, não se desculpe. Nunca. Para ninguém.


Hasta...siempre,

Dr. Dio Balladeiro

:Perspectiva::

Transparente em sua intensidade
a moça
vive a espera.

Internamente carrega
uma flauta oca de bambu.
Instrumento claro e não distorcido
da ausência de ternura [por si mesma].

Os sentimentos impulsionam a roda.
Matam tua fome instântanea [e a ventania],
Fazem brilhar teu sorriso recortado,
Acalmam todo o silêncio.

Harmonias e correspondências atraem teu olhar,
Passional e ingênuo.

Sente na carnalidade da pele.
É guardiã da cruz,
uma mulher para ser vista de perto.


Dica de leitura





Olá a todos! Eu sou o Lost-Bullet (já perceberam que cada colaborador deste blog possui um pseudônimo?) Sou novato aqui e gostaria de me apresentar, explicando a razão para esse nickname e, ao mesmo tempo, dar uma dica de leitura.

Eu escolhi esse apelido para, também, fazer uma homenagem a um dos meus hobbies: QUADRINHOS! Amo de paixão! Enlouquecidamente! Não me considero O Mega-Conhecedor, porque... gosto de ser mais humilde, entendem?

Quem também gosta de História em Quadrinhos sabe que, há muito tempo, o gênero deixou de ser destinado apenas às crianças. E, provavelmente, conhece a série 100 Balas (100 Bullets, no original), criada por Brian Azzarelo e ilustrada por Eduardo Risso. É publicada nos EUA pelo selo Vertigo, da DC Comics, e tem duração prevista para 100 edições. No Brasil, atualmente, o título é publicado pela Editora Pixel Media, mas ainda é possível encontrar em livrarias especializadas alguns encadernados publicados pela Editora Devir.

Recomendo! Até que extremos você iria para se vingar de alguma coisa?

Para quem nunca leu 100 Balas, a trama básica da história é a seguinte: “um homem chamado Agente Graves entrega uma maleta com uma arma, 100 balas não-rastreáveis e garante que, enquanto a pessoa tiver a maleta, estará acima da lei. Dentro da maleta tem também provas irrefutáveis que esclarecem algo que aconteceu na vida de quem está a recebendo. Essas provas incriminam pessoas, revelam segredos e abrem feridas antigas e trazem dor. A pessoa pode ficar com a arma, balas e a imunidade proposta pelo agente, sem perguntas, pelo tempo que precisar. Com essa chance você se vingaria de quem arruinou sua vida?”*

Recomendo, pois apresenta excelentes histórias que se dividem em arcos que podem ser lidos separadamente, além de conter a arte inspiradora de Eduardo Risso, um argentino que eu tive o prazer de conhecer numa das edições do Festival de Quadrinhos, que aconteceu em Belo Horizonte (MG). A história é recheada de ingredientes que me atraem, tais como ação, humor e mulheres bonitas e fatais. Excelente!

Ah, outra das minhas paixões é seriados. Alguém aí já assistiu a Lost? Bom, vou deixar este assunto para outro post.

*(extraído do site http://pixelquadrinhos.com.br)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Guarda-roupa


Guarda-roupas

Guardas de mim.
Esconde.
Quando preciso revela.
Tudo guarda.
Do que é preciso ao que é supérfluo e até aquilo que não recordo.
Abres e fechas.
Comparo-te a minha vida?
Saio do armário, mas escondo:
Família, amor, amigos, medos, incertezas, vazios.
Possibilidade de poder voltar e encontrar refúgio e ‘saciedade’?
Não!
Sigo ao fim.
Caminhar será a única certeza,
Certeza quase surreal.
Manifestação da realidade do inconsciente.
Volto o olhar atrás.
Ás portas?
Não mais estou.
No interior, somente o que deve guardar
Abertas, as portas indicam o caminho:
Liberdade!
Adeus!
Pouco a pouco fica para trás
Não mais guarda-roupas.
Agora, um armário sob medida.
Exata?
Não se sabes.
Em construção!

sábado, 18 de outubro de 2008

O inominável sentimento do ser.


O que é? O que faz alguém maltratar, humilhar, ameaçar e até matar outra pessoa em nome de um sentimento que eu nem sei se tem nome? Será que alguém pode explicar?

Quando se conhece alguém sempre nos é mostrada a melhor parte...e todo começo é mágico, não? O que faz com que alguém se esconda? O que os faz enganar? O que os faz mostrar um indivíduo que não existe?

Realmente não entendo que sentimento é esse.

Dizem que em nome dele Shakespeare escreveu as mais belas tragédias e comédias, a Igreja matou, os políticos perseguiram e os homens de bem se tornaram monstros abomináveis.

Há um nome que comporte tamanha crueldade, frieza e loucura? Há qualquer palavra, em qualquer língua que seja, que consiga mensurar os males que um sentimento pode trazer?

Qual o nome? Eu quero o nome...assim posso procurar a cura para todos à minha volta que sofrem...e fazem sofrer.

Hasta luego,
Dr. Dio Balladeiro

domingo, 12 de outubro de 2008

Como ele é lindo...

Estávamos em uma mesa de bar e começamos a conversar sobre tudo e sobre nada. Sobre as pessoas, os estudos, os projetos, os amores, e, é claro, as memórias.

Foi aí que ela se lembrou de uma viagem feita há pouco à cidade de Niterói. Segundo ela, o paraíso. Não por causa da cidade em si nem pelo seu povo, pelo clima ou pelos barzinhos, nada disso. Era apenas por causa do mar.

Lá, naquela mesa, eu pude ver e sentir a explícita paixão que o oceano exerce sobre tantos de meus amigos, que mineiros que são, têm um encantamento quase místico com a “casa das sereias”.

No final de nossa conversa, depois de muito exaltar as qualidades e belezas do reino de Netuno, ela deu um largo sorriso, acompanhado dos olhos mais brilhantes que já vi em seu rosto, e resumiu tudo com uma frase simples, porém cheia de significado: como ele é lindo!

Hasta luego,
Dr. Dio Balladeiro

domingo, 5 de outubro de 2008

Incontestável Teoria


" Porque não pode ou porque não quis!


Nana l'ineffable


Em qualquer cirscunstância essa máxima sempre é válida:



  • Ele (a) não ligou no dia seguinte.

  • O amigo(a) não cumpriu o combinado.

  • O chefe não te deu a promoção.

Tantos podem ser os motivos,mas sempre será entre os dois pólos,ou seja, a pessoa não pode ou não quis.


O gato do vizinho pode ter morrido,o guarda-chuva ter sumido, o posto de gasolina mais próximo era a 10 quilômetros de distância,enfim,qualquer motivo ficará entre essas duas possibilidades.


Rouge Cerise


terça-feira, 30 de setembro de 2008

A procura


O quarto, a pequena Ana e as pistas.
Em meio aos seus sonhos de menina postos em prateleiras brancas, ladeadas as tenras bonecas não está. ELE já se foi!
Depara-se com os livros, certamente escondido entre eles estará. Folheando cada página encontra marcas. Sim! Ali ELE esteve, mas ficaram apenas seu aroma e pegadas.
Quase sem esperanças, fita o espelho, observa a sua própria imagem e percebe junto a si, o reflexo DELE.
Manifestação!
Os olhos de Ana já não eram mais infantis e se enchem de um encantamento de mulher.
Incendiado de alegria finalmente, o "Encontro". Ana corre para os seus braços e aquieta-se.
Não foi preciso esforço nem labor, bastou encontrar-se, olhar para si e como num passe de mágica, ELE surgiu.
ElE...ELE...ELE,o AMOR!

**Pista BALLA do dia: Encontrar-se para encontrá-lo!

domingo, 28 de setembro de 2008

Chiquitita e a amizade!




Uns dizem que são como família, os irmãos que não têm, os irmãos que escolheram. Há os que são indispensáveis, os que são brigões, os que são irresponsáveis, os que são muito carentes, os que somem, os que ligam todo os dias, há ainda aqueles que pensam que são mães e pais. Não importa o que sejam ou como nos tratem, desde que lhes dispensemos a alcunha de amigos.

Ouvido um hit do grupo sueco ABBA, sucesso dos anos 70, pensei em todos os amigos que tenho e me dei conta que já vivi várias vezes situações nas quais uma certa música se encaixava tão bem, e nem adianta falar mal do titulo, é isso mesmo: Chiquitita.

Chiquitita, tell me what's wrong
(Chiquitita, conte-me o que está errado)
How I hate to see you like this
(Como eu odeio te ver desse jeito)

Você já se perguntou como os seus amigos sabem que você está mal? Tudo bem que você não sai de casa há três meses e só atende ao telefone com aquela voz rouca, deixando ouvir ao fundo All by myself. Só que esta não é realmente a questão...o importante para o amigo não é saber que “aquela pessoa de coração interesseiro de pedra, biscate e arrogante” te deixou, mas sim que você “precisa dar a volta por cima”. E assim tudo começa...

Chiquitita…I'm a shoulder you can cry on
(Eu sou um ombro no qual você pode chorar)
Your best friend, I'm the one you must rely on
(Seu melhor amigo, eu sou o único em quem você deve confiar)

É. Naquele velho amigo não só se pode, como se deve confiar. E chorar com ele. Penso nos bares onde já fui para falar e falar e falar com vários amigos sobre várias coisas e sempre tive um ombro (ou até mesmo dois) para me apoiar.

Chiquitita, you and I know how the heartaches come and they go and the scars they're leaving
(Você e eu sabemos como as decepções amorosas vêm e vão, e as cicatrizes que deixam)
You'll be dancing once again and the pain will end
(Você estará dançando outra vez e o sofrimento acabará)

Creio que todos precisamos ouvir alguns clichês. Por mais que tente, o ser sofrido e humano que cada um carrega em si tem que saber que alguém se importa, que alguém está ali por ele, com ele, que não está só...que não estou...que você não está...enfim.

Chiquitita, tell me the truth…there is no way you can deny it
(Conte-me a verdade…não há como negar)
I see that you're oh so sad, so quiet
(Eu vejo que você está tão triste e quieto)

Há algum modo realmente infalível de mentir a um amigo? De sorrir, quando o coração chora? De ser positivo e alegre, quando seus pensamentos estão imersos em tristeza e chateação? Eu diria que não. A questão da amizade está justamente na habilidade que temos de conhecer alguém tão bem, que não se precisa realmente trocar palavras e sim olhares, não se precisa falar muito e sim abraçar, não se precisa explicar, mas sim entender.

Chiquitita, you and I cry (você e eu choramos)
But the sun is still in the sky and shining above you
(Mas o sol ainda está no céu e brilha sobre nós)
Let me hear you sing once more like you did before
(Deixe-me ouvir você cantar mais uma vez, do modo como você fazia antes)
Sing a new song, Chiquitita
(Cante uma nova música)

Chorar sozinho é depressão. Chorar acompanhado é amizade. Rir sozinho é loucura. Rir acompanhado é diversão. Cantar sozinho é estranho. Cantar acompanhado é sempre engraçado. Pois é, nem amigo imaginário pode-se ter mais, afinal isso é esquizofrenia, não é? Por essas e outras razões estou sempre bem cercado de pessoas com as quais me identifico e pelas quais me defino, com quem tenho afinidades e bons motivos para encontrar, aquelas a quem dispenso a alcunha lá de cima, meus amigos.

Hasta!
Dr. Dio Balladeiro

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A idéia original do blá blá blá é verdadeira!


Para meu primeiro post nesse blog decidi escrever um pouco sobre alguma coisa que gosto bastante... Séries de Tv.

Eu realmente amo seriados, mais do que cinema (que também adoro!!!!!). Ficar dentro de casa, complementando os passos das séries com pipoca e guaraná. Perfeito!!!! Quando a gente se depara com a falta do que fazer, não tem coisa melhor a ser feita. Isso choca, vicia, é gostoso e exige companhia, e é melhor do que ficar pensando besteira.

Tendo assumido isso, confesso que andei pensando, analisando e percebendo o que tanto esses seriados (principalmente os americanos que conquistaram o público como nenhum outro) têm de tão habilidoso e cativante. Não cheguei a nenhuma conclusão concreta, sempre descubro uma coisa nova, e depois caio na real que sempre me empolgo com as mesmas coisas.

O grande potencial que emana das séries é genial, não tem como não gostar ou deixar pra ver depois. Isso fica claro com aqueles seriados de várias temporadas, que você começa comprando só a primeira e depois compra as dez consecutivas de uma só vez.

De fato é tudo tão fascinante assim. Por isso os truques usados pela equipe, logicamente, não poderiam ser tão facilmente esclarecidos assim por serial lovers... Foi assim com a primeira temporada de Lost. Quando comecei a me interessar não parei mais, pesquisei até enfastiar, anotei todos os mistérios não esclarecidos, levantei um milhão de teorias. Foi assim também com as temporadas de Friends, que achava tão tolo quando escutava os comentários, e depois de ver o primeiro episódio (infinitamente engraçado), as outras temporadas passaram sem medir o tempo. E foi assim com todas as outras.

Daí, comecei a tecer suposições sobre as séries e suas táticas, aquelas que podem prender a atenção de uma forma que dure muito. E dado ao fiasco das hipóteses creio que ...bom, eu não seria mesmo uma perfeita serial mistery finder... E falando assim dá uma saudade inominável das férias e dos dias indiscutivelmente curtos que podemos passar em frente à TV, descobrindo coisas, duvidando de coisas, querendo comprar mais coisas. Ah! Nem acredito que ainda estou aqui escrevendo...

Cyca Streep.

Descasque!

Apreciar cada um dos prazeres da vida exige um ato um tanto quanto estranho, mas essencial: Descascar!


Segundo o conjunto de definições do dicionário Aulete: (des.cas.car) é “tirar a casca ou outra camada externa de...” .

Agimos dessa maneira em nossos relacionamentos, entretanto com diversas significâncias: ao conhecermos alguém interessante, por exemplo, um possível parceiro, faz-se necessário descascá-lo, nem que seja em uma boa olhada dos pés à cabeça para depois degustar no amplo sentido da palavra.

Amigos, para estes sim, o verbo descascar tem diferentes manifestações, é um descascar diário buscando o conhecimento. Por vezes, descascá-los em uma crítica severa, tudo em nome do amor fraterno, é claro.

Em ambientes profissionais descascamos tantos abacaxis que no final nos tornamos habilidosos descascadores.

Enfim, o importante é nos sentirmos como ballas, prontas para descascar ou nos deixar ser descascados, sempre apreciando o momento.

Rouge Cerise

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Cinema e ballas...

Cinema é uma das atrações mais populares entre amigos e casais e até entre aqueles que não perdem uma boa estréia e vão sozinhos mesmo. Pois é, tudo é muito bom e nada pode atrapalhar aquela saída no início, meio ou final da semana com os amigos...nada...a não ser que você tenha que escolher o filme.

Então, pensando nisso, seguem algumas dicas para não errar na escolha...

Antes, analise sua turma. Os grupos, em geral, não passam de quatro pessoas. Deste modo fica fácil estudar um modo de entrar na sala certa e no final agradar a todos...bem, vejamos!

1) Nunca, nunquinha mesmo escolha um musical. Caso você e seus amigos não façam parte do coral da cidade, não imponha os seus gostos aos outros. Musicais têm de ser apreciados e se os seus amigos não gostam, eles não começarão justamente naquele dia...e confie: eles falarão de você pelo MSN!

2) Fique longe das comédias românticas. Se você for homem, as mulheres vão acabar pensando que você está fazendo isso porque pensa que elas não têm inteligência suficiente para entender algo mais complexo. Se for mulher, seus amigos e amigas vão pensar que você não tem muita imaginação, que é meio previsível. Você não quer isso, quer?

3) Nem pense em terror. Pelo amor de Deus, se alguém quiser rir irá direto a uma comédia. Você terá que explicar cada movimento do filme e depois ainda terá que explicar porque você não fez aquela boa pesquisa antes de sugerir aquilo em plena noite de sexta.

4) Já que falamos em comédia...filão batido! Não se sabe mais o que se fazer para que os outros riam. Então alguns diretores e roteiristas resolveram dar um novo significado à palavra comédia e ficam naquela de misturar pastelão, gente feia e muito besteirol. Não vale a pena ver aquela grande amiga, do seu lado, forçando um riso para te agradar.

5) Fuja das adaptações de livros e peças. Mesmo que todo mundo diga (e concorde) que artes diferentes são diferentes tipos de arte, o que todo mundo quer mesmo é uma cópia fiel do que leram naquele site de resumo de livros. Não arrisque!

6) Animações! Não menospreze a inteligência dos seus amigos. Pouquíssimas animações valem o ingresso. Sendo inteligente, você até pode evitar aquela velha máxima: “podíamos ter esperado sair na locadora, não é?”.

7) O que falar sobre thrillers? Se você for homem, muitas de suas amigas nem mesmo atenderão aos seus telefonemas na sexta depois da escolha. Outras ainda não terão paciência suficiente para chegar até o final e vão, junto a outras mulheres da platéia, refugiar-se no banheiro até a música dos créditos. Se for mulher e escolher...todos se olharão meio sem jeito e vão começar a te evitar no MSN e até te excluir do Orkut. Você vai virar uma ostra!

8) Por Jesus, mantenha-se fora da área da ficção científica. Principalmente quando os seus amigos são daquele tipo que adora um “como ele conseguia passar por aquela porta com os três braços e o rabo?” ou “é uma mulher?”. Realmente será um saco!

9) Não caia naquela dos filmes sem pé nem cabeça do cinema alternativo. Ninguém é obrigado a tentar entender algo que foi filmado por alguém que não tem nenhum interesse em ser compreendido. Além do mais, quem são aqueles atores? Que lugares são aqueles? Quem são os autores citados no filme? Vocês vão sair meio sem entender o que aconteceu e vão ser obrigados a usar palavras como “vintage” e “kitsch”.

10) Finalmente, tente escolher uma coisa que todos gostem, que todos façam. Algo que não se precise falar muito, que encha os olhos com cenas fortes e que não sejam cheias de enrolação. Algo como o bom e velho filme pornô. É isso mesmo, desde que todos na turma de amigos sejam maiores de 18 anos e que não tenham atração um pelo outro (neste caso, devem ir aos pares, pelo menos) tudo vai ficar bem. Você vai ver que depois da sessão todo mundo vai ficar mais alegre, pois acabarão aprendendo algo novo (sempre se aprende) e ainda por cima rirão muito sem que ninguém fique no tal do “shiiiiii”. Bom filme!!!
Hasta luego,
Dr. Dio Balladeiro

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