terça-feira, 30 de junho de 2009

Michael Jackson em quadrinhos



E por falar em charges sobre Michael Jackson...

A editora norte-americana Bluewater anunciou para outubro uma biografia em quadrinhos com o título Tribute: Michael Jackson, King of Pop. A editora tem se destacado nas biografias, com quadrinhos sobre figuras como a Princesa Diana, a senadora Hillary Clinton, o ex-secretário de Estado Colin Powell, a apresentadora Oprah Winfrey entre outras.

A HQ terá roteiros de Wey-Yuih Loh e arte de Giovanni Timpano, com duas capas produzidas por Vinnie Tartamella e Giuseppe Mazzola (este último era amigo íntimo do cantor e presidente do fã-clube oficial).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael Jackson em charges

Vários desenhistas divulgaram na internet charges sobre a morte do cantor Michael Jackson, consideradas polêmicas e de “mau gosto”, segundo comentários de leitores de vários blogs.

Isso porque, como sempre, as charges brincaram com dois aspectos relevantes sobre a carreira do astro pop: a pedofilia e a cor de sua pele. Mesmo no atual momento de dor, causado pelo falecimento de Michael.

Para felicidade ou não dos fãs, Michael Jackson, por ser uma personalidade famosa, sempre foi alvo de muitas sátiras a seu respeito, seja em quadrinhos, músicas ou até em filmes. Não apenas pelo seu jeito peculiar de dançar, mas pelas várias vezes em que estampou, com escândalos e bizarrices, as primeiras páginas dos jornais.

Em vez de colocar as charges aqui, deixarei apenas uma lista de links onde é possível encontrar tais charges. Depois de apreciá-las, comentem. Vocês também concordam com os comentários feitos nos outros blogs? Não posso dizer por todos os colunistas do Ballamia, mas eu adorei todas as charges que vi.

Um blog plácido
Foi eleita a melhor charge pelo jornalista Paulo Ramos.

Nani
Nani é o cara!

Buzz
Coloquei o link para apenas uma charge, mas existem várias outras piadinhas no blog.

Blog do Eric Ricardo
Descubra outros links com piadinhas sobre o mesmo tema desta postagem.

domingo, 21 de junho de 2009

Pequeno afago às Ballas inesquecíveis!

Éramos cinco!
Numa noite fria de inverno de 2005, o PAI mandou seus cinco filhos que não se conheciam, nem sabiam da existência um do outro seguirem um mesmo caminho. Cada qual o trilharia da sua própria maneira, mas de acordo com Sua vontade. Eles se encontrariam no momento oportuno e se reconheceriam fraternalmente por uma palavra.
A primeira filha, de nome Cyca seguiu seu destino entrando em um carro. Sua feição era meiga e jeito terno, logo descobriu uma nova amizade. A nova amiga tinha a aparência angelical:loira, cabelos cacheados e as duas tão logo começaram a se identificar.O carro em que se encontravam era desconfortável,tal como uma carroça,mas naquele momento tinha significado de carruagem.
Metros percorridos entra no mesmo carro a segunda filha:Rouge. Falante ao extremo,porém no fundo escondendo grandeinsegurança,entretanto,como irmãs(ainda sem saberem) se amaram logo a primeira vista.
Nova Lima(Lima Nova!) encontrava-se um dos outros filhos. Ele estava confuso se deveria mesmo trilhar o caminho, mas sabiamente obedeceu. Seu nome: Lost. Andando assim, perdido pelo caminho encontrou uma Rosa, e sua fragrância o levou até o local traçado pelo PAI.
Impetuosa como ventania, mas com coração suave como Brisa chegou Maria.A filha que abriu mão de tudo para seguir o caminho escolhido pelo PAI.De fato,ela não queria impor legado a ninguém e sim ensinar a outros como fazer o próprio legado.Assim,ela caminhou.
A beira -mar do Ceará e em meio aos livros estava o último filho, Dr.Dio.Indeciso se deveria ou não obedecer e trilhar o caminho.O coração se partiu,mas reconstruiu-se e cheio de esperança obedeceu.Estava muito longe demorou um pouco a chegar,mas enfim apareceu.
O destino em que o PAI os enviou era um local arborizado e de aspecto bucólico. As paredes desse lugar eram sombrias, porém as portas e janelas para cada um dos filhos eram feitas de livros.
Rapidamente três dos filhos já se familiarizaram, Lost,Cyca e Rouge.Não sabiam que eram irmãos, porém se tornaram grandes amigos e cúmplices. A filha impetuosa chegou logo em seguida. Maria era bela e alva, não se uniu aos outros irmãos de cara, mas inexplicavelmente simpatizou-se pelos três.
O PAI havia dividido o processo do destino dos cinco filhos em oito etapas com propósitos específicos. A primeira etapa chega ao fim com a presença apenas dequatroirmãos:Lost,Rouge,Cyca e Maria.
O início da segunda etapa foi marcado pela chegada de Dio, introvertido e não se simpatizou com os irmãos no princípio. Rouge bem que tento aproximar-se, mas terminaram a etapa sem marcas de afetividade.
Terceiro etapa! PAI havia determinado em mistério o encontro dos cinco, mas para isso era necessário descobrirem a palavra. Tão logo ela fosse dita todas as vendas dos olhos de seus corações cairiam e se afeiçoariam como irmãos. Que palavra seria essa? Livros?Inglês?Língua?Literatura? O segredo estava em oculto. Mas como irmãos, eles tinham muitas coisas parecidas: sofisticação, paixão, ternura, exagero e até mesmo ironia. Todos com a sua porção específica.
Em uma tarde, uma fada bela, de cabelos alvoroçados e acobreados e com uma vara de condão filosófica falou no ouvido de Rouge qual seria a palavra. Ela ficou encantada com o som e logo correu para Cyca e contou a novidade. Porém não surtiu efeito.Os cinco precisariam estar juntos.. A característica todos os irmãos tinham e essa na mesma proporção: o apetite. Ao cair da noite corriam para a lanchonete mais próxima, todos juntos a fim de se saciarem.
Sentados à mesa, Rouge e Dio avistaram algo muito belo e antes mesmo das palavras lhe saírem à boca, ela lhe contou sobre a palavra que a fada havia lhe desvendado. Hora certa, as pessoas certas e o local exato tal como o PAI havia sonhado! O mistério só se revelaria se Dio dissesse a palavra com a entonação perfeito, sendo assim ele disse em tom quase melódico:BALLA!Como mágica, os cinco se reconheceram como irmãos nesse exato momento e se amaram muito,mas em todo amor de verdade ás vezes existem rusgas.
O tempo foi passando e o caminho trilhado.
Oito etapas completas! E agora?
Eles se abandonarão?Seguirão a sós?
Não!
O PAI que sabia de todas as coisas, já havia cuidado disso. Nas oito etapas que se passaram um cuidou do outro, foi lixa quando necessário,chorou junto, sorriu e fundamentalmente foi alicerce um pro outro.
O coração doído e as lágrimas nos olhos. Eles tiveram que ir. Não mais como crianças, agora maduros o suficiente para saber desvendar mistérios a outros filhos que também precisariam aprender a traçar suas histórias.
E quando a saudade bater forte?

Basta apenas mencionar a palavra doce que os unirá sempre: BALLA!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

::O Jogo da Amarelinha::

"Toco a tua boca, com um dedo toco o contorno da tua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se pela primeira vez a tua boca se entreabrisse e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que a minha mão escolheu e te desenha no rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade eleita por mim para desenhá-la com minha mão em teu rosto e que por um acaso, que não procuro compreender, coincide exatamente com a tua boca que sorri debaixo daquela que a minha mão te desenha.

Tu me olhas, de perto tu me olhas, cada vez mais de perto e, então, brincamos de cíclope, olhamo-nos cada vez mais perto e nossos olhos se tornam maiores, aproximam-se, sobrepõem-se e os cíclopes se olham, respirando indistintas, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem com um perfume antigo e um grande silêncio. Então, as minhas mãos procuram afogar-se nos teus cabelos, acariciar lentamente a profundidade do teu cabelo enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragância obscura. E, se nos mordemos, a dor é doce; e, se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu te sinto tremular contra mim, como uma lua na água." (O Jogo da Amarelinha, capítulo sete, Julio Cortázar.)

Esse é um dos capítulos mais sensuais que já li.... Aliás, "O Jogo da Amarelinha" é um dos melhores livros que já li na vida. Recomendo! A narrativa se passa em Paris (fabulosa!), onde as pessoas se detêm em praças ou salas para se beijarem e comentarem fatos corriqueiros.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Agir et réagir




Inclusão social é uma realidade?

Manhã de sexta-feira, vários afazeres, expectativas para descanso e divertimento. Logo recorro ao jornal, primeira atividade do dia: buscar informações. Em meio a notícias de programações culturais, investigações policiais e acontecimentos globais encontro uma notícia com o título: Grupo de mães faz abaixo-assinado para tirar menino com deficiência de escola(Luciane Evans/Estado de Minas).
Rapidamente cliquei no link, pois a matéria relaciona-se a minha área de atuação e interesse. A matéria continha a seguinte notícia:

Para a mãe, B., de apenas 4 anos, é o príncipe azul. Para os educadores da escola onde o menino estuda, ele é sinônimo de afetividade. No entanto, para um grupo de pais de alunos, o garoto representa perigo, ameaça e até mesmo risco de vida para os filhos. A criança, que está no meio de uma briga em que sobram acusações de intolerância e preconceito, é portadora de uma deficiência que afeta a comunicação e o desenvolvimento. Nem por isso deixou de estudar na escola Pólo Eustáquio Júnio Matosinhos, de Contagem, na Grande Belo Horizonte, onde divide a sala de aula com colegas da mesma idade, portadores de deficiência ou não. Há duas semanas, essa inclusão tornou-se problema para um grupo formado por 20 mães... Alegando que o menino é agressivo com os demais colegas, as mulheres, sob argumento de proteger os próprios filhos, recolheram assinaturas e procuraram o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente do município e a Secretaria Municipal de Educação, exigindo medidas eficazes para o comportamento do garoto.(http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2009/06/05/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=113312/em_noticia_interna.shtml).

Sentimento de indignação! Não apenas a atitude repugnante das mães discriminadoras, mas à política de educação que não abrange um trabalho eficiente de inclusão.
Inclusão social não é apenas "jogar" as crianças na escola regular sem nenhum preparo. Durante o período da graduação em Letras estagiei por dois anos na prefeitura de Belo Horizonte compreendendo a alfabetização aos alunos portadores de necessidades especiais. É uma área encantadora ,que sem demagogia, permite aqueles que são considerados”normais” a verdadeira gratuidade do amor.
Entretanto, nem a comunidade, a escola, professores, alunos estão preparados para lidar com este universo.
A problemática então, está na falta de um sistema de qualidade, um trabalho de inserção da ambiência escolar à realidade dos deficientes para que haja um verdadeiro projeto de inclusão.
A declaração de Salamanca da ONU diz em um dos seus pontos:
“escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.”

A educação inclusiva não é um ato de generosidade e sim uma adequação da escola as diversas realidades.
O problema é mais complexo.
Que possamos refletir e agir!


**termos em francês:relacionar-se,interagir.**


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