terça-feira, 4 de novembro de 2008

Guarda-roupa


Guarda-roupas

Guardas de mim.
Esconde.
Quando preciso revela.
Tudo guarda.
Do que é preciso ao que é supérfluo e até aquilo que não recordo.
Abres e fechas.
Comparo-te a minha vida?
Saio do armário, mas escondo:
Família, amor, amigos, medos, incertezas, vazios.
Possibilidade de poder voltar e encontrar refúgio e ‘saciedade’?
Não!
Sigo ao fim.
Caminhar será a única certeza,
Certeza quase surreal.
Manifestação da realidade do inconsciente.
Volto o olhar atrás.
Ás portas?
Não mais estou.
No interior, somente o que deve guardar
Abertas, as portas indicam o caminho:
Liberdade!
Adeus!
Pouco a pouco fica para trás
Não mais guarda-roupas.
Agora, um armário sob medida.
Exata?
Não se sabes.
Em construção!

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